Sabia que existe uma conexão direta do psoas com nosso diafragma?
No belíssimo trabalho de dissecação de Thomas Myers ele mostra através da Linha Profunda Anterior estas conexões de forma clara e evidente.
Ele ainda brinca: “no meu mundo, psoas e diafragma são partes de uma mesma entidade”. ? (adoro)
O psoas enraíza o diafragma nos membros inferiores – onde estes dois músculos se encontram é onde caminhar e a respiração se encontram, onde base e suspensão tem sua intersecção.
Se o psoas estiver “puxando” fortemente para baixo a tendência será o diafragma estar mais móvel na região anterior da caixa torácica.
Se psoas estiver hipoativo, o contrário acontece, a expansibilidade ocorrerá mais posteriormente na caixa torácica.
Lembrando que nossa caixa torácica precisa se expandir tridimensionalmente para oxigenarmos nosso corpo de maneira adequada.
O que pode acontecer em razão dessas alterações? Além das alterações estruturais que acompanham este desequilíbrio, provavelmente um corpo mais cansado, com dificuldade de concentração, aprendizagem… e por aí vai.
Afinal nosso combustível são nossos nutrientes e nosso oxigênio, não é mesmo?
Mais uma vez, falo da importância de vermos nossos pacientes e alunos de forma mais abrangente.
Como veremos tudo isso se não olhamos? E ainda, se não sabemos o que olhar?
Avaliar, avaliar, avaliar.
E não são os “pedaços”. Avaliar INTEGRALMENTE e estabelecer estas correlações. É isso que fará a diferença em termos de RESULTADOS que vão além dos sintomas.
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