Você já se perguntou como o corpo funciona de forma INTEGRADA E CONECTADA?
Constantemente somos bombardeados por modelos de perfeição, em todos os meios de comunicação, e não nos damos contas que são modelos “não humanos” de perfeição. Até mesmo uma capa de revista passa por todo um processo de maquiagem e cabelo por exemplo, dieta e exercícios pesados, para naquele momento estar mais próxima de um corpo “ideal”. Sem contar que ainda sim, a capa passa por um processo digital de transformação! E nós, mortais, nos comparamos a estas referências.
Precisamos tomar cuidado, como profissionais, para não buscarmos também em nossos pacientes, ideais de uma postura perfeita.
Perfeito com relação a que ou a quem? Cada corpo conta uma história e foi desenvolvido para suprir uma demanda, seja de se manter em pé, equilibrado, seja até mesmo por questões sócio culturais ou emocionais, ele está nessa posição cumprindo uma missão.
Parece um pouco pretensioso, e realmente é, que nós, profissionais queiramos mostrar para este corpo qual seria sua melhor posição…
Mas é isso que podemos fazer, ajudar o corpo através da Terapia Miofascial e também pelo movimento a chegar numa posição “optimal” para a história de cada um.
Leitura Corporal
A Leitura corporal – ou Body Reading – é uma avaliação visual de compensações estruturais, pois existem muitas formas de “ler o corpo”. O método olha para as inter-relações dentro do próprio corpo, muito mais do que sua relação com outras pessoas ou com um modelo ideal.
É uma ótima ferramenta que ajuda você a eliminar o que não precisa fazer e dá a direção do que precisa ser feito e quais as estratégias para obter resultados. Assim, você trabalha de forma MUITO mais eficiente.
O objetivo desta análise é identificar os tecidos moles que precisam ser trabalhados para que se tenha um resultado mais eficiente, eficaz e que perdure.
Aqui é primordial aplicarmos o conceito de TENSEGRIDADE e das INTERRELAÇÕES MIOFASCIAIS – uma nova geometria espacial do corpo humano, mapeados e estudados profundamente ao longo de mais de 40 anos por Thomas Myers e seus TRILHOS ANATÔMICOS – uma nova e fantástica forma de se ver e compreender o corpo humano.
Por exemplo: muitas vezes trabalhamos uma disfunção de quadril e a dor volta na próxima sessão, porque possivelmente esta dor pode estar vindo do arco do pé.
Esta avaliação visual global nos permite desenvolver novas e diferentes estratégias, mais holísticas, para vermos o padrão de todo corpo e agirmos nas suas causas.
Muitos alunos me procuram querendo saber, por exemplo, o que fazer com o ‘ombro congelado’ do seu paciente. Muito cuidado para não resumir seu paciente somente a uma lesão! Seu paciente tem 1 ‘ombro congelado’ e os 99% restantes do corpo estão indo bem!
Todo trabalho corporal que você fizer será uma CONVERSA entre o seu sistema e o sistema de inteligência do seu paciente.
Em uma conversa entre estes dois sistemas inteligentes convém focar nos recursos que este paciente traz.
Pode ser olhos brilhantes, entusiasmo, curiosidade, pernas fortes e você saberá que por exemplo esta região não precisará de tanto trabalho. Saia da caixa e se permita ver a história do corpo como um todo! Existem inúmeras formas de avaliação do que não está bem no corpo, mas eu recomendo que você também olhe para os pontos fortes do seu paciente.
As Cinco etapas para fazermos a avaliação postural do corpo:
1º Geometria do esqueleto – o que é – onde está o esqueleto no espaço?
2º Padrões – quais são os tecidos que estão criando ou mantendo aquele padrão?
3º História – qual história o corpo da pessoa conta, por exemplo uma hiperextensão de joelhos influenciará a região lombar e assim por diante;
4º Estratégia – desenvolver a forma de execução – a estratégia;
5º Revisão – avaliar e revisar o quanto a estratégia resolveu o problema, se é preciso voltar para um dos passos acima e recomeçar.
Tendo em vista este novo modelo, uma nova terminologia também se faz necessária, pois iremos descrever uma alteração de uma parte do corpo com relação a outra parte.
Por exemplo, em uma inclinação do tronco, temos como referência o quadril e o chão, então descrevemos como uma inclinação do tronco para a direita com relação ao quadril. Experimente fazer esta postura. É uma forma mais simples de comunicação entre você e seu cliente.
Já que falamos de inter-relações do corpo é mais natural avaliarmos como um desequilíbrio se relaciona com outras partes do próprio corpo.
O que queremos com isso?
Estratégias de tratamento mais holísticas e precisas, para termos resultados duradouros!
Por isso desenvolvemos esse curso.
Aprenda a Avaliar com essa nova visão
Avaliação Postural e Estratégias de tratamento nos Trilhos Anatômicos
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