A Fibromialgia e a Comunicação Generativa (CoGen)

Se você tem FIBROMIALGIA – ou conhece alguém que tem-, certamente já está lendo este artigo.

Antes, gostaria de me apresentar, sou Andréia kisner, Fisioterapeuta, Comunicadora Generativa, Trainer em PNL…para me definir de forma mais “convencional”. Acredito que somos muito mais do que nossa definição profissional, por exemplo. 

Acredito que parte da minha missão de vida seja auxiliar outras pessoas a terem os resultados que desejam na sua vida de uma forma saudável. E isto explicarei mais adiante. 

Por muito tempo acreditei que a Fibromialgia se tratava de uma ‘doença da cabeça’ (psicossomática). 
E as pessoas em geral pensam que quando se fala em psicossomático, quer dizer que não é real, como se a dor que se sente não fosse de verdade.
A Fibromialgia é descrita como uma doença complexa e muito frequente. Entre os afetados, de 80% a 90% são mulheres. Caracteriza-se por dor em diversas partes do corpo, cansaço que não melhora com o repouso, insônia, formigamento ou cãimbra nos braços e pernas e hipersensibilidade à pressão em diferentes partes do corpo. Fala-se em tratamento da Fibromialgia, mas não em cura. Fiquei intrigada.
Resolvi mergulhar neste universo e aprender como funciona esta história da cabeça gerar doenças.

Me surpreendi com a quantidade de conteúdo que existe disponível, e ainda mais quando me dei conta que nunca tinha ouvido falar, por exemplo, de um Médico chamado Eric Kandel que ganhou o Prêmio Nobel no ano 2000 por ter comprovado que as nossas memórias estão nos receptores celulares em TODO NOSSO CORPO, e não só na nossa cabeça, especificamente em uma região chamada hipocampo.

Quando li isso levei um tempo pensando. Primeiro: quando toco as pessoas posso trazer a tona suas memórias. Segundo: como as memórias foram parar em alguma parte do corpo?

Curiosa, descobri uma cientista chamada Candace Pert que escreveu o livro chamado Moléculas de Emoção (Molecules of Emotion). A partir daí fiquei maluca. Neste livro ela explica que existe uma parte do nosso cérebro chamada HIPOTÁLAMO que é acionada cada vez que temos uma emoção e então libera um tipo de substância (neuropeptídeo) para cada uma delas. Portanto temos um neuropeptídeo para tristeza, outro para raiva, outro para o medo e assim por diante.

Em outras palavras, o que eu experimento nas diversas situações do meu dia a dia, gera o disparo de diversos neuropeptídeos pelo hipotálamo que passeiam pelo meu corpo e se ligam aos meus receptores celulares gerando uma reação, alterando o funcionamento das minhas células.

Uau, fiquei pasma!


Mas daí pensei: opa, então SOU EU MESMA
 quem determina qual neuropeptídeo vou estimular meu hipotálamo a produzir, tendo em vista que posso escolher como lidar com as diferentes situações da minha vida. 

E não é mesmo? Por exemplo, quando uma pessoa me xinga, posso simplesmente me desculpar e seguir a diante, posso revidar e ficar com raiva, posso ignorar, achar engraçado. Enfim, uma interminável lista de escolhas.

E como determino isso? Baseado nas minhas experiências, que são subjetivas, só minhas, e que no geral formamos quando ainda éramos crianças – e tínhamos muito poucos recursos pra lidar, mesmo com questões simples do dia a dia.


A experiência única de ser quem somos

Bem, enquanto estudava tudo isso também avançava na minha formação na Escola Livre de PNL(Programação Neurolinguística).

Conversando com o Professor Marcos Brasil Moraes ele me propôs UNIRMOS DUAS TÉCNICAS: a LIBERAÇÃO MIOFASCIAL e a COMUNICAÇÃO GENERATIVA (PNL + Hipnose + Comunicação criativa com o inconsciente) para tratamento, e porque não, cura de DORES CRÔNICAS.

Fizemos alguns atendimentos e tivemos muito sucesso, inclusive alguns pacientes sentiram sua DOR DESAPARECER já na primeira sessão. #chocada.

Pude verificar NA PRÁTICA os efeitos de conectar o sistema corpomente – escrito junto porque ele não deve ser separado, nem para escrever este texto!

Então, resolvi escolher um grupo bem específico para desenvolver o trabalho de Cura de Dores Crônicas com a Comunicação Generativa (CoGen): pessoas com diagnóstico médico de FIBROMIALGIA.

Lá foi a curiosa estudar. 

Procurando conteúdo sobre o tema encontrei o livro “Fibromialgia Sem Mistério” do Dr. Manuel Martínez-Lavín que relata vários estudos demonstrando que pacientes com fibromialgia tem uma hiperatividade incessante do sistema nervoso simpático – que é nosso principal sistema de regulação interna, de adaptação ao meio ambiente e também de resposta ao estresse-.

Estes estudos demonstram uma quantidade aumentada de adrenalina nos pacientes com fibromialgia, o que poderia irritar as terminações nervosas fazendo com que QUALQUER ESTÍMULO SEJA PERCEBIDO COMO DOR.

O que me mais me chamou atenção foi a descrição dos possíveis FATORES QUE DISPARAM A DOENÇA:

  • TRAUMAS FÍSICOS – acidente automobilísticos, grandes cirurgias, infecções graves
  • TRAUMAS EMOCIONAIS – abuso sexual, perda de um ente querido, perda de emprego, divórcio

Ou seja, EPISÓDIOS ESTRESSANTES. É como se o sistema já estivesse tão sobrecarregado que não é mais capaz de se adaptar, perde a resiliência. E aí vem a doença.

Mas aí vem a questão: se podemos alterar nossa resposta a situações que experienciamos como estressantes, também podemos alterar nossa bioquímica (como relatei acima), não é mesmo?

E aí entra a COMUNICAÇÃO GENERATIVA, uma forma de comunicação criativa com nosso inconsciente, modificando nossas experiências subjetivas, nos mostrando nossos recursos para lidar com leveza, força, equilíbrio, alegria, e tudo mais que acharmos necessário, nas mais diferentes situações de nossas vidas. Para podermos atingir os resultados que desejamos, de uma forma saudável.

Quer saber mais? Entre em contato com a gente!

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